quarta-feira, 20 de maio de 2009

Machado, Gabriel e eu


Ser blogueiro não é tão fácil quanto se pensa. Relutei bastante antes de criar meu blog, mas acabei cedendo à tentação de expor meus textos à apreciação pública. Tá pronto? Tá. Mas o que escrever? Um blog não é um diário? É. Então, descreve teu cotidiano. Ah, era aí que eu queria chegar: aos “entretantos”.

O blog deveria ser um diário, mas, ao que me consta, diário é algo muito íntimo, e um blog começa a se diferenciar por aí. Ele pertence ao mundo virtual e uma das principais características deste é estar disponível a todos que lhe têm acesso. Montando uma equação para solucionar esta questão chegamos aos seguintes elementos: um pouco de vaidade + um pouco de senso = NÃO POSSO ESCREVER QUALQUER BESTEIRA!

E agora? Meu blog perdeu sua essência...

Mas eu não sou cronista!... Quisera eu possuir a mais ínfima parte do talento retumbante que Machado dispensava em suas ferrenhas crônicas. Ou mesmo, já que ainda vivo, absorver por osmose, digamos, mais presente, uma fagulha da genialidade do cronista/repentista (ou “rapper”, como queiram) Gabriel O Pensador.

Se tu não és tudo isso, por que te meteste a escrever? Só os bons podem fazer isso. É, eu sei, mas eu também aprendi que é a prática que leva à perfeição. Se quero ser como eles devo, pois, praticar. E é isso que farei.

Quem sabe, daqui a bem pouco tempo se o meu blog estará entupido de notícias, informações, curiosidades? Quem sabe se ele se tornará um portal... Calma. Como diria uma amiga minha: “Desce daí...”. Mas é assim que tudo começa.

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