quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Do que te fora

Quando me convidaste a voltar a ti
Quanta alegria em meu peito raiou

Ao ver-te ante meus olhos
O que de ti fora feito
Espectro do que houveras sido
Doeu-me n’alma

O espírito ora serelepe e faceiro
Fazia-se apequenado
E a feição embrutecida dos olhos teus
Teus olhos
Passavam despercebidas

Despercebidos

Pois teu semblante angelical aos incautos engodava
Porém
Eu
Profundo conhecedor de tua alma jovial
Jovial alma
Não pude reencontrar-te

Terá sido por isso que nos fora dado o afeto
Aquele que permite enternecer por toda a eternidade
Um

Amor puro


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